Kelmon Luiz da Silva Souza, o padre Kelmon, como ficou conhecido o ex-candidato à presidência da República em 2022, visitou na segunda-feira (12) a cidade de Arujá, e mais especificamente as instalações da Clínica Holly no Caputera. Nesta ocasião, concedeu uma breve entrevista ao Jornal de Arujá em que confirmou ser pré-candidato a prefeito da Capital , como opção aos eleitores conservadores .Ele estava acompanhado do pastor Manoel Ferreira Júnior, possível pré-candidato a vice.
Ele disse ter vindo a Arujá a convite do pastor Marcos Lucena, de quem é amigo há muitos anos e de seu filho Guilherme. “Venho também matar saudades da cidade que frequentei há muitos anos atrás quando era interno do Seminário Legionários de Cristo, na granja Urupês. “Naquela época eu era estudante e passava a semana toda no Seminário. No sábado, dia de folga, eu e outros seminaristas vínhamos para Arujá almoçar na casa de amigos e conhecer o município. Sempre gostei muito daqui”, afirmou.
Sobre a disputa em São Paulo, Kelmon disse que deseja ser uma opção entre os nomes de Ricardo Nunes e Guilherme Boulos. “O público cristão precisa ter alternativa e vou apresentar o meu nome, não sei ainda ao certo por qual partido, mas não será o PRD ao qual estou atualmente filiado. Mas com certeza tenho propostas consistentes para melhorar e devolver a dignidade aos paulistanos.
Para ele as grandes prioridades são criar soluções para o problema da Cracolândia e também a questão da educação. “Vamos eliminar essas teorias loucas, como a ideologia de gênero ,que permeiam os currículos escolares e focar num ensino de qualidade que é o que as crianças realmente necessitam e para isso investir no professor, principalmente no salário dos educadores.
Outra prioridade é a Segurança. “Temos planos para cuidar da Polícia, promovendo a abertura de concursos, principalmente para a Guarda Civil, promovendo a melhoria dos salários e proporcionando todo apoio moral e psicológico aos nossos policiais”
Sobre as prisões de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, Felipe Neto e outras pessoas ligadas ao presidente Bolsonaro, Padre Kelmon atribui tudo a uma perseguição política. “Querem fazer aqui como foi feito na Venezuela, o judiciário tomando conta de tudo para assegurar a ditadura. É isso o que comunistas fazem e é isso o que acontecerá se Boulos, um invasor de propriedades, declarado socialista for eleito prefeito da maior cidade do Brasil. Os comunistas não permitem a liberdade de expressão, nem de religiosidade e a história mostra isso claramente na Rússia, em Cuba e mais recentemente na Venezuela.
Para ele, entretanto, ainda que queiram fazer do Brasil um Venezuela não conseguirão. “A Venezuela é do tamanho de Estado de São Paulo e o Brasil um verdadeiro continente e de maioria cristã. Outra coisa é que estas arbitrariedades cometidas com esta perseguição a Bolsonaro faz com a popularidade dele se torne ainda mais forte como líder da direita”, concluiu. E nós como candidato em São Paulo vamos fazer o nosso melhor para desmascarar esse Boulos”, finalizou.
Kelmon também se encontrou em Arujá com o pastor e atual secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena e com a pastora Bernadete, líder da Igreja o Brasil Para Cristo no município. O político visitou as instalações da Clínica dentária Holly, no Caputera e parabenizou Guilherme Lucena pelo avanço dos tratamentos e procedimentos oferecidos e que atraem pessoas de várias cidades brasileiras.
