O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou o porte de arma de fogo em serviço aos guardas municipais de Arujá. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado em 18 de junho e atende a um pedido de habeas corpus. A medida vale para os agentes aprovados em exame psicológico e na capacitação técnica para uso de armamento de fogo.
“Os profissionais da Guarda trabalham muito expostos e, agora, os que possuem porte e arma podem utilizá-la. Isso ocorre paralelamente ao processo de armamento que estamos desenvolvendo e que ainda depende do convênio com a Polícia Federal”, afirma o secretário de Segurança Pública de Arujá, Carlos Roberto Vissechi.
A Guarda está em processo de reestruturação e modernização e esse é mais um passo importante de garantia de segurança, além de um compromisso do prefeito José Luiz Monteiro.
“É principalmente uma vitória dos guardas que impetraram o pedido na Justiça”, afirma o subcomandante da Guarda, Uelton Souza Almeida.
Atualmente a Guarda Municipal possui 37 membros. Em maio, 24 profissionais receberam o certificado do curso de armamento e tiro, realizado em parceria com a Prefeitura de Guarulhos.
A Guarda
A Guarda de Arujá foi criada pela Lei Municipal 1.156, de 27 de dezembro de 1995, e tem como missão a proteção de bens, serviços e instalações municipais, conforme previsto no artigo 144 da Constituição Federal. Conta com comandante, subcomandante, quatro inspetores, cinco classes distintas e 28 1ª classe.