Instituto Vivarujá tem utilidade pública reconhecida pela Câmara com aprovação de projeto de lei de Abelzinho

O Instituto Vivarujá, que promove atividades voltadas para crianças e adolescentes do município e região, teve sua utilidade pública municipal reconhecida pelo Legislativo arujaense com aprovação unânime, em segunda discussão, do projeto de lei 167/2023 de autoria do vereador Abelzinho. A votação aconteceu na sessão ordinária de segunda-feira, 06, e contou com pronunciamentos de vários vereadores sobre a importância do trabalho realizado.
Na ocasião esteve acompanhando os trabalhos o presidente do Instituto, o advogado Ewerton Scisci de Camargo, que se mostrou muito feliz e agradecido pela iniciativa dos vereadores. Ele falou ao Jornal, deixando claro que este reconhecimento vem chancelar oficialmente o trabalho que é realizado desde 2015 em prol das crianças em situação de vulnerabilidade.
Para ele, a importância desse status de reconhecimento oficial está na credibilidade e no fortalecimento que agrega para o Instituto Vivarujá. “Muito embora o Vivarujá trabalhe com 100% dos recursos aplicados vindos de pessoas físicas e entidades privadas, o fato de ter reconhecimento como de utilidade pública faz com que tenhamos credibilidade entre as pessoas que nos apoiam e é muito vantajoso para a apresentação do projeto a novos empresários e para novos grupos.
O Instituto já conta com o reconhecimento de interesse público pelo Ministério Federal de Justiça há pelo menos quatro anos e segundo Ewerton, futuramente poderá buscar o reconhecimento estadual. “Estamos dando um passo por vez, e o objetivo é fortalecer o instituto e o trabalho que está sendo feito”, disse.
Atualmente, além do trabalho que vem sendo feito na área musical, sob o comando do maestro Ulisses e que envolve estudantes do Barreto, a Vivarujá quer retomar este ano as atividades de oficinas. “As oficinas têm um caráter social, educacional e cultural e pode atender a diversas faixas etárias. Estamos articulando para em breve podermos oferecer oficina de trabalhos em cerâmica, culinária, maquiagem, voltadas para o público juvenil. São atividades rápidas, mas que podem a fazer a diferença na vida do nosso público, que é de 12 a 16 anos”, destacou.
Além disso, as visitas a cinemas, museus e outros entretenimentos culturais, que aconteciam até 2019 e que foram interrompidas por força da pandemia, poderão ser retomadas também. “Estamos trabalhando nisso, fazendo contato com companhias que nos cedem ingressos gratuitamente, ficando para o Instituto os gastos com transporte, alimentação e monitoria.E tenho certeza de que podemos obter parcerias para viabilizar esses passeios tão importantes para nossas crianças”, finalizou o presidente Ewerton Camargo.