Na reunião, os parlamentares deliberaram ofício que será reencaminhado à CS Brasil
O grupo de vereadores que compõem a Comissão Especial de Inquérito (CEI), aberta para apurar possíveis irregularidades no serviço de transporte coletivo municipal decidiu reiterar os pedidos de informações deliberados durante a primeira reunião do grupo. Os vereadores se reuniram na última terça-feira (10 de abril).
A reunião ocorreu na sede do Legislativo e definiu ações voltadas a parte documental da investigação.
O grupo de vereadores que tem como presidente da CEI, vereador Rolgaciano Fernandes Almeida, relator Alexandre de Oliveira da Silva e membro Roberto Letrista de Oliveira, despachou à CS Brasil um ofício em que pede que as demandas enviadas sejam respondidas.
Segundo o presidente Rolgaciano Fernandes Almeida, foram solicitadas informações relativas a parte documental da empresa, que até o momento não foi enviada ao Legislativo, uma vez que a empresa já foi oficiada sobre a investigação.
“Reiteramos o pedido para que nos sejam enviadas respostas quanto aos ofícios anteriores. Entre os documentos estão ofícios que foramencaminhados à CS Brasil, tais como documentação da empresa, informações sobre o quadro de funcionários, documentação de veículos, data e autorização sobre a demissão de cobradores, além de impacto financeiro após as demissões.
Acompanharam a reunião os vereadores Carlos Alberto Santiago Gomes Barbosa (PSD) e João Pereira de Souza (PSDB), o Pelé da Sucata.
CEI do Transporte Coletivo
O motivo que levou a abertura da CEI foram as constantes reclamações sobre o serviço de transporte coletivo municipal prestado pela concessionária CS Brasil, bem como da falta de esclarecimentos por parte da empresa, que foi convidada a prestar esclarecimentos no dia 20 de fevereiro e 06 de março, porém, não compareceu e enviou respostas consideradas insuficientes.
No documento, os parlamentares consideram a necessidade de apuração seja pela possível insuficiência de ônibus em várias linhas e setores ou pela ausência de cobradores nos ônibus em descumprimento às regras do certame licitatório.
A falta de manutenção dos ônibus que, inclusive, que tem ocasionado diversas interrupções dos serviços, também foi citada no projeto que deliberou a criação da CEI.
Outra questão apontada é, ainda a dupla função dos motoristas, motivo de atrasos e faltas ao trabalho, bem como perda de outros compromissos dos usuários dos serviços prestados pela concessionária.
A CEI terá 90 dias para apurar as supostas irregularidades.