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Martin Luther King: Musical que ganhou o público e a crítica conta com uma arujaense em seu elenco

Previsto para encerrar em setembro, o musical “Martin Luther king” vai se estender até janeiro de 2024 no teatro Nissi, contemplando o desejo do público que tem se deslocado de vários Estados do Brasil para conhecer de perto a trajetória de um dos maiores ícones do movimento em defesa da igualdade social, o pastor Martin Luther King. O elenco conta com grandes revelações como os jovens atores Davi Fields e Guilherme Augusto e tem também uma jovem cantora e atriz arujaense, a jovem Hadassa Mazarão, de 17 anos.

Neste enredo criado com muito critério pela Companhia Nissi, que com enorme senso de realidade faz um tour pelos problemas do mundo mostrando que a mensagem se mantém atual, o reverendo Martin Luther King Junior se lança ao desafio de tornar realidade o sonho do povo negro. “Eu tenho um sonho- diz ele- de que um dia meus quatro filhos não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter”.

Essa trajetória é dividida em blocos com coreografias e cantos marcantes, que mostram a jornada de um homem ancorado na mensagem do Evangelho e que transformou os anos 60, libertando negros e brancos de um entendimento nefasto sobre supremacia racial.

Ao jornal, o cantor e ator Guilherme Augusto, um dos protagonistas de Luther King, se disse muito feliz pela chance de interpretar esse ícone histórico e aprender ainda mais sobre sua história. Ele também falou de seu contentamento pela expectativa de que com a prorrogação do musical até dezembro muito mais pessoas terão a chance de compreender com profundidade a história e a eterna mensagem deste movimento em prol da justiça social.

Para Hadassa Mazarão, que reside em Arujá há mais de uma década e se tornou protagonista do musical “Hadassa”, em 2019, também produzido pela companhia Nissi, participar do elenco de Martin Luther King foi um desafio que vem se tornando uma experiência maravilhosa.

“Só para se ter ideia, o elenco todo teve apenas 30 dias de laboratório para compreender e se identificar com o ambiente dos anos 60. Eu pesquisei muito, até mesmo com minha avó, sobre o ambiente e conflitos da época e acho que esta tem sido uma grande oportunidade de reflexão sobre a história da humanidade.

Para a jovem cantora e atriz, a Cia Nissi , de uma maneira sábia, leva o público a uma viagem pelo passado para compreender a realidade atual, mostrando que os problemas do racismo e desigualdade social continuam de uma forma velada e que a mensagem de Martin Luther King ainda é uma mensagem libertadora . “Hoje em dia vivemos um preconceito velado, que eclode em frases e insinuações que as pessoas, às vezes, nem sabem que são frases racistas mas esta mensagem do Martin Luther King, que é uma mensagem cristã na essência, que nos liberta destes pensamentos e atitudes”, comentou.

O Teatro Nissi está localizado na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio 884, na Capital e o espetáculo Martin Luther King, além de aclamado pela crítica como um musical de qualidade impecável, vem sendo adotado por professores de história como importante ferramenta para compreensão das origens do preconceito racial.

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