Aprovado na noite de quarta-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo, o projeto que autoriza a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) segue nesta sexta-feira para a sanção do governador Tarcísio de Freitas. A informação foi transmitida pelo presidente d do legislativo Estadual, deputado André do Prado, que esteve prestigiando a palestra do velejador e medalhista olímpico Lars Grael em Arujá na noite de quinta-feira (07).
Para o deputado, a medida é positiva uma vez que o governador Tarcísio de Freitas é um especialista na estratégia das privatizações. “Ele conduziu de forma bastante produtiva e interessante o processo relativo à rodovia Presidente Dutra, por meio de um leilão muito bem sucedido e vários outros processos, cujo modelo é interessante para o país e para a população” destacou Prado, lembrando que a proposta relativa á Sabesp trará melhorias no atendimento aos municípios.
“Concluídos os trâmites párea a privatização a universalização no tratamento do esgoto no Estado será antecipada de 2033 para 2029 e além disso, será possível viabilizar um investimento de R$ 66 bilhões e a redução da tarifa de água. Atualmente os prefeitos estão elaborando seus planejamentos para dotar os bairros necessitados desta melhoria o quanto antes e o projeto vem de encontro a este interesse, entre outros, porque a tendência é melhorar o atendimento ao cidadão. Tudo isso foi amplamente discutido por meio da Secretaria de Meio Ambiente Natália Rezende e demonstrou a importância da aprovação do projeto” acrescentou Prado.
Sessão tumultuada
A sessão na qual se deveria votar o projeto e que aconteceu no final da tarde quarta-feira (06) foi bastante tumultuada graças à participação de pessoas que se diziam funcionárias da Sabesp e que tentaram invadir o espaço reservado aos deputados. Houve excessos e a Polícia Militar foi acionada utilizando cassetetes e gás pimenta para dispersar o protesto.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado André do Prado, suspendeu a sessão após o tumulto e ordenou o esvaziamento da galeria, local onde estavam os manifestantes. A sessão retornou após uma hora e meia e culminou com a aprovação do projeto polêmico por 62 votos favoráveis e um contrário.