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Turismo de SP deve gerar R$ 304 bi em movimentação econômica em 2024

O turismo no Estado de São Paulo continua em alta este ano, de acordo com projeção divulgada pelo Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens de SP (Setur-SP). O estado deve ultrapassar os 49 milhões de turistas até dezembro, número recorde da série histórica, gerando 46 mil novos postos de trabalho formais diretos e movimento de R$ 304 bilhões na economia do estado.

“É uma expansão sólida e sustentável em todos os sentidos. O turismo paulista se tornou uma das principais apostas da economia de SP, seja pela abrangência da cadeia, que inclui gastronomia, transporte e comércio; seja pela rapidez e pelo dinamismo com que converte novas oportunidades em empregos e renda para a população”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP.

O PIB do turismo paulista deve crescer 5,1%, ocupando um percentual cada vez mais relevante no PIB do Estado: pelas projeções, o turismo de SP vai representar 9,6% de todas as riquezas produzidas por São Paulo, com impacto na geração de empregos. Serão 46 mil novos postos de trabalho gerados este ano pelo setor, um acumulado que deve chegar a 937,8 mil em 2024. De acordo com o Seade, para cada emprego direto criado no setor, são gerados outros dois indiretos.

O fluxo de turistas também aumenta de forma representativa este ano em destinos do litoral, interior e capital, ultrapassando os 46,8 milhões de brasileiros em SP e a 2,3 milhões de estrangeiros no estado este ano. A alta do turismo é estimulada, em grande parte, pelo avanço da conectividade aérea, a partir de ações como o acordo da Setur-SP com as empresas aéreas que atuam em SP, reduzindo os impostos que incidem sobre os combustíveis em troca do aumento do número de voos.

Em janeiro, o Governo de SP anunciou a criação do distrito turístico do Centro, o primeiro urbano do Brasil, parte de um conjunto de iniciativas de fomento à requalificação da área central da cidade. A ação promove a criação de um território seguro e sustentável a partir de corredores turísticos, fachadas ativas, novas habitações e postos de trabalho, com o incentivo à instalação de novos negócios, benefícios econômicos, fiscais e de crédito.

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