Pensando em estimular uma procura consciente em um período de maior demanda, o Procon de Suzano orienta sobre a compra de material escolar neste mês de janeiro para o retorno das férias. A ideia é evitar gastos excessivos, escolher os melhores estabelecimentos e pesquisar preços pela internet antes. A reutilização de materiais também é uma boa estratégia para economizar.
O órgão municipal deve iniciar, na próxima semana, pesquisas sobre preços em estabelecimentos comerciais . A ideia será constatar se houve aumento abusivo no valor dos materiais por conta do período de demanda e dialogar com os pais sobre a adoção da compra consciente, não exacerbada, do material das crianças.
Os cuidados começam com uma pesquisa sobre o que realmente precisa ser adquirido. Por isso, antes de fazer qualquer compra, o consumidor deve verificar quais produtos da lista de materiais já tem em casa e se ainda estão em condições de uso. De acordo com a diretora do Procon, Daniela Itice, este é um passo importante para economizar. “Muitas vezes, o ano letivo acaba e o material fica. Se estiver em boas condições, pode ser utilizado para o primeiro semestre. É uma economia”, resumiu.
Além disso, de acordo com a diretora, a pesquisa de preços por meio de aplicativos (WhatsApp, por exemplo) e também pelos sites das lojas é prática que deve ser adotada pelo consumidor, haja vista que a diferença de preços entre os produtos e entre os estabelecimentos pode impactar consideravelmente no valor final da compra. “As diferenças menores só são percebidas quando o cliente passa a compra no caixa. Ali ele percebe o quão grande foi o gasto, mas fica difícil voltar atrás”, afirmou.
Os consumidores devem ficar atentos ainda às listas das escolas, que não podem exigir a aquisição de qualquer material de uso coletivo (itens de escritório, de higiene ou de limpeza, por exemplo), conforme determina a lei federal nº 12.886, de 26/11/2013. “A escola pode indicar a compra dos produtos diretamente na secretaria, por uma questão de praticidade aos pais. Porém, tal prática nunca deve ser obrigatória, pois se configura como venda casada”, emendou Daniela.
Por fim, os consumidores devem estar atentos à forma de pagamento e aos descontos concedidos em grandes quantidades, podendo comprar em conjunto com outros pais. “Essa é uma estratégia que pode ser usada e ajuda muito na economia no preço final dos materiais. Muitas pessoas têm adotado, mas é preciso pesquisar descontos. É direito do consumidor perguntar e ele tem que se valer disso”, finalizou.
Crédito das fotos: Mauricio Sordilli/Secop Suzano