O ex-vereador Gilmar Celestino da Costa, o Guela, 66 anos, deve ser sepultado as 15h00 desta quinta-feira (08) no Cemitério Central de Arujá. Ele está sendo velado no salão nobre da Câmara Municipal, onde centenas de pessoas tem se alternado para a despedida e também para externar solidariedade à família, composta da esposa Maria Aparecida e os filhos Brenno e Luísa.
De acordo com a família, Guela, que foi submetido a um transplante de rim há um ano estava com a imunidade baixa e acabou contraindo uma bactéria. Ele ficou internado por 18 dias em São Paulo e não resistiu às complicações, vindo a falecer na noite de quarta-feira (07).
De maneira geral, todas as pessoas comentavam sobre a autenticidade e a generosidade de Guela, nascido e criado em Arujá e que foi por quatro vezes vereador.
Sinceridade e generosidade
O ex-prefeito e ex-vereador Genésio Severino da Silva ressaltou ao Jornal de Arujá a participação importante de Guela nos esforços para construção da sede própria do legistaivo arujaense.
“Na época os conhecimentos do Guela sobre mineração foram muito importantes, pois descobrimos durante a fase inicial que havia uma rocha enorme no terreno da Câmara e muitas pessoas diziam que não seria possível construir um prédio ali. Eu como engenheiro sabia que seria até mais seguro construir sobre uma rocha, mas era preciso todo um processo para trabalhar naquele material e como presidente da Câmara pude contar com o vereador Guela, amplo conhecedor de mineração que nos ajudou colocou pessoas qualificadas para o trabalho e em pouco tempo fizemos a lapidação da rocha e todo aquele material retirado foi utilizado no muro de arrimo aos fundos do prédio. O Guela sem dúvida foi um amigo e profissional muito competente, e como vereador foi muito atuante”, disse Genésio.
O vereador Reynaldinho, atual presidente da Câmara Municipal falou de sua tristeza pela perda de um amigo de infância e um grande ser humano. “Conhecia o Guela desde 1966 quando nos tornamos vizinhos e passamos a ser muito amigos. Ele era hoje o que sempre foi, uma pessoa autêntica, sincera, que tinha um grande coração e estava sempre pronto a ajudar os outros. A cidade perde muito, mas tenho certeza que Guela deixou um legado muito bonito”, disse.
A mesma opinião foi compartilhada pelo vereador Luiz Fernando, que quando servidor da Prefeitura de Arujá na diretoria de finanças teve amplo contato com Guela que sempre foi empresário. “Era uma pessoa de personalidade forte, mas a mesma capacidade que tinha de ser explosivo ele tinha de ser solidário e ajudar os que realmente precisavam. Foi um vereador muito atuante e deixa uma história bonita também como pai de família”, disse.
Dona Carmem, ex-vizinha e mãe de Renato, eterno assessor de Guela, não refreou as lágrimas. “Era o meu garoto, meu filho de coração e eu sei muito bem o quanto ele tinha um coração generoso. Nunca mediu esforços para ajudar quem quer que fosse. Tinha o seu jeito impulsivo, falava o que pensava sem medo, mas tinha muita compaixão e isso fazia toda a diferença”, destacou a idosa.
A esposa Maria Aparecida Rossini também se manifestou lembrando que estavam juntos há 44 anos. “Nos gostávamos desde que eu tinha 15 anos e ele foi o melhor marido e pai que alguém podia ter. Tenho muita honra de ser sido a esposa do Guela e de estar com ele nos bons e maus momentos, estar com ele até o final cuidando e tentando minimizar seu sofrimento na enfermidade. Ele jamais será esquecido”, afirmou.
De acordo com a família, Guela, que foi submetido a um transplante de rim há um ano estava com a imunidade baixa e acabou contraindo uma bactéria. Ele ficou internado por 18 dias em São Paulo e não resistiu, vindo a falecer na noite de quarta-feira (07).